Alemanha decide manter restrições
Nem medidas mais rigorosas nem relaxamentos das atuais restrições. Os líderes regionais e federais vão manter as atuais medidas em rigor para tentar conter o avanço da pandemia no país.
Depois da consulta entre governo federal e líderes estaduais, o chanceler Olaf Scholz (SPD) anunciou que as medidas atualmente em vigor na Alemanha devem continuar em vigor para conter a alta no número de casos de Covid-19 por conta da nova variante ômicron.
O Robert Koch Institut confirmou nesta terça-feira, 25, 126.955 novos casos de Covid-19 no país, com 214 novas mortes. A incidência de sete dias no país está em 894,3 casos por 100.000 habitantes, com locais como Berlim com uma incidência de 1.593.5 casos por 100.000.
Segundo Scholz afirmou em coletiva de imprensa, apesar dos altos números a situação no país está melhor do que em alguns outros países europeus, como a França, que chegou a registrar mais de 450.000 casos em um único dia. Como base de comparação, a Alemanha tem uma população de 83,2 milhões de pessoas, enquanto a França conta com 67,4 milhões. Para o chanceler, os números mais baixos são resultado das restrições adotadas desde 7 de janeiro, quando o país adotou a chamada regra 2G + (apenas vacinados ou recuperados e, adicinalmente, um teste negativo ou a terceira dose) para a entrada na maior parte dos estabelecimentos.
„Kurs zu halten“
O chanceler afirmou, então, que ficou decidido "manter o curso" e acompanhar os números da pandemia. O próximo encontro entre os líderes está marcado para 16 de fevereiro, quando novas medidas (ou o relaxamento dessas) devem ser anunciadas.
Uma coisa muda, porém: com a alta demanda por testes do tipo PCR no país, o governo determinou que apenas grupos específicos, como profissionais de saúde e pessoas com risco de desenvolver a doença mais grave, terão acesso ao testes. Para o restante da população, os testes antígeno continuam sendo disponíveis gratuitamente. Agora, porém, a confirmação de uma infecção por Covid após o teste antígeno positivo se dará por meio de um segundo teste antígeno - em vez do uso do PCR.
A medida não veio sem suas críticas, com representantes da oposição afirmando ser um "fiasco" um país como a Alemanha não ter capacidade para testes. Além disso, algumas questões ficam em aberto, especialmente quanto ao status de "recuperado", que só é comprovado com a apresentação de um teste PCR positivo.
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