Guten Morgen! Mittwoch, 30 März: energia, testes e mais infos
O que é importante para começar seu dia hoje.
Bom dia!
O dia começou agitado com o anúncio da Alemanha de que estaria entrando no nível "aviso antecipado" em relação a suprimentos de gás. Isso porque Moscou quer exigir pagamentos em rublos (a moeda local) para exportações de gás.
Esse é o primeiro de três níveis de alerta, e envolve a criação de uma equipe de crise no Ministério da Economia para lidar com a situação. O ministro Robert Habeck explicou que a Alemanha ainda está com 25% da capacidade de armazenamento preenchida. "Não há problemas de suprimento atualmente", afirmou o ministro.
Habeck pediu para que empresas e pessoas tentem reduzir seu consumo de energia o máximo possível. "Nós precisamos aumentar as medidas de prevenção para estarmos preparados se a Rússia escalar a situação", disse o ministro.
A situação não está para pânico, mas com certeza é um bom momento para poupar energia. Se não por medo de falta de suprimento, por preocupações climáticas e, sem dúvida, por conta do aumento nos preços - essa conta vai chegar e não será nada fácil para ninguém.
Uma boa quarta-feira pra gente e tschüss!
Amanda Previdelli (@amandanaaustria)
Alemanha
- Winter is coming: A Alemanha tem desfrutado de dias ensolarados, céus sem nuvens e clima em grande parte seco. Dá até para achar que a primavera veio para ficar. Mas os meteorologistas dizem que outro período de inverno está chegando - e possivelmente até neve.
- Energia. A Alemanha declarou na quarta-feira um "aviso antecipado" de que poderia estar a caminho de uma emergência de fornecimento de gás. O país disse que a medida foi projetada para se preparar para uma possível interrupção dos fluxos de gás natural da Rússia. De acordo com o plano de emergência de gás existente na Alemanha, o alerta precoce é a primeira de três etapas e ainda não implica intervenção estatal.
- Clima. A Alemanha lançou um plano de 4 bilhões de euros para "fortalecer a biodiversidade e reduzir os efeitos das mudanças climáticas". Os investimentos devem buscar reflorestamento, plantas em cidades e proteção de parques nacionais.
Ontem, fiz um texto explicando melhor o que é o símbolo 'Z' usado pelo exército russo na invasão da Ucrânia. A Alemanha quer enquadrar esse sinal na lei que criminaliza símbolos que incitam à violência.
Áustria
- Aluguel vai aumentar. Cerca de 400.000 inquilinos em Viena vão ter que pagar aluguéis mais altos a partir de maio. Isso por causa do reajuste automático com base na inflação de abril. Os aumentos serão cobrados das pessoas que vivem em Altbau (apartamentos antigos) e Gemeindewohnungen (apartamentos sociais). (DE)
- Test, test, test. Os testes de Covid nas escolas austríacas vão ser menos frequentes: de três vezes por semana, passarão a ser uma vez por semana depois das férias da Páscoa. Ontem, o prefeito de Viena, Michael Ludwig (SPÖ), disse que o esquema Alles Gurgelt deve continuar online, mas ainda não há detalhes sobre como vai mudar em abril, quando a Áustria vai passar a limitar o número de testes gratuitos por pessoa.
- Franco Foda: técnico está deixando a seleção austríaca depois de falhar em levar o time para a Copa do Mundo. Ontem, o jogo de despedida foi um amistoso contra a Escócia que terminou em 2 a 2.
Ontem, fiz um texto explicando como autônomos (e freelancers) podem pagar menos na contribuição para consultas e tratamentos médicos na Áustria. De 20%, o pagamento pode cair para 5%.
Guerra na Ucrânia
- A Rússia ontem prometeu que, durante as negociações de paz, vai reduzir as operações militares ao redor de Kyiv e Chernihiv, para "aumentar a confiança mútua e criar condições para negociações" (EN). A Ucrânia reagiu com ceticismo, e o presidente Volodymyr Zelensky chegou a afirmar: "os ucranianos não são um povo ingênuo".
- A guerra já custou à Ucrânia US$ 564,9 bilhões em danos e perda de atividade econômica — cerca de três vezes o seu produto interno bruto pré-guerra. Ainda não há estimativas confiáveis de vítimas civis na Ucrânia, mas cerca de quatro milhões de pessoas fugiram do país. Cerca de seis milhões estão "deslocadas internamente": tiveram de abandonar suas cidades, mas continuam na Ucrânia.
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